O 70º Festival Internacional de Cinema de Berlim está prestes a começar e, mais uma vez, o Centro Cultural Brasil-Alemanha (CCBA) promove a Conexão Berlinale, iniciativa focada no exercício da crítica cinematográfica. A cada ano, em parceria com veículos de comunicação e festivais, o CCBA tem apoiado a ida de jornalistas e curadores ao festival conhecido como Berlinale. Em 2020, o pesquisador e curador Luís Fernando Moura vai acompanhar a programação que se espalha por diferentes pontos da capital alemã de 20 de fevereiro até 1º de Março.

Coordenador de Programação do Festival Janela Internacional de Cinema do Recife, Luís Fernando também participou da Conexão Berlinale em 2016 e 2017. “A Berlinale é um mundo imenso e há ali toda forma de ideia circulando. É possível entrar em contato com inúmeras visões de cinema, linguagem e sociedade, que de alguma maneira deslocam inspirações, contrastes ou ressonâncias para o processo curatorial do Janela, e isto tem como fonte ou meio o festival mas também a própria capital alemã, com os pequenos circuitos de conversa e troca que se formam no interior e no entorno das programações oficiais”, avalia Luís Fernando Moura.

“Estou bem curioso com as mudanças na curadoria do festival. Este é o primeiro ano de direção artística de Carlo Chatrian, egresso do Festival de Locarno, e de certa forma ele parece ter trazido algum sabor de Locarno para se juntar ao de Berlim. Note-se, por exemplo, a presença do filme de Marco Dutra e Caetano Gotardo na competição oficial. Há três anos, Marco Dutra exibiu (com Juliana Rojas) na competição do festival suíço. Aliás, é uma seleção atraente que me parece se posicionar de maneira consciente entre, digamos, hegemonia e contra-hegemonia”, observa o curador e pesquisador (confira a entrevista completa de Luís Fernando Moura para o CCBA).

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